sexta-feira, 12 de abril de 2013

Semana de provas...

Acusa o órgão do peito que interesse e paixão deveriam ter brotado pelas disciplinas antes da semana de revisão. Quão forte é o arrependimento de não ter mergulhado de corpo e alma no estudo e no conhecimento de todos os detalhes das aparentemente tão envolventes e sedutoras matérias do curso por mim escolhido.
Como fica macia a voz da professora durante a aula anterior aos exames. Parece que ouço conselhos de sobrevivência, preparando-me para uma batalha em meio aos lobos de uma escura e úmida selva. Sinto como se tivesse que ter feito algo mais, como se tivesse que me dedicar e me esforçar mais pela causa, sensação esta que se assemelha ao derramar de lágrimas perante a cova de um ilustre amigo, pelo qual deveria ter lutado e me esforçado ao menos um pouco mais.
Vem ao espírito uma determinação que assume a responsabilidade de melhorar e vencer nos próximos capítulos desta história de um livro de brancas páginas, as quais me compete preencher. No entanto, percebo que tal sentimento não é novo e muito menos original: já passei por situações equivalentes e fui de encontro à inexistência do início da prática em todas elas, pelo menos até aqui.
Ao meu ver, a solução seria abandonar a intenção de chutar as obrigações para um futuro próximo ou distante. Ao invés disso, parece-me eficaz abraçar o problema até que ele se sinta psicologicamente bem o suficiente para encontrar sua própria solução e me deixar em paz de uma vez por todas.

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