sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Ahh... O amor...

Parece-me justo que a primeira publicação de um blog sobre relacionamentos seja a respeito do amor. Não escrevo para discutir religião nem para tentar "converter" ninguém, mas confesso que tenho uma queda por textos bíblicos.
Uma das passagens que mais me intriga está em 1 Coríntios 13, que (de forma resumida) diz que o amor é sofredor, não-invejoso, decente, justo, verdadeiro e resistente a tudo (não, você não leu errado, o amor TUDO suporta).
Ao ler pela primeira vez esta última afirmação, logo pensei em torturas, traição, humilhações e desprezo, ideias fortes o suficiente para se gerar uma reflexão sobre o assunto.
Penso que a maioria dos que dizem "eu te amo" nunca se propôs a vizualizar o amor como uma incrível e poderosa ponte, capaz de unir seres por toda uma vida e, para os que acreditam, até mesmo por toda a eternidade.
A paixão é uma velha conhecida da humanidade. Resume-se em um sentimento que se prende a uma imaginação, onde alguém possui desejável personalidade, sendo que, na realidade, a pessoa não tem nada disso. Porém, paixão já é assunto para um outro post. O motivo de a paixão ser aqui mencionada é que, pelo que dizem, é este o sentimento que antecede o amor.
Penso que, quando acaba a paixão, descarta-se o que é imaginação e se começa a vizualizar o que a pessoa realmente é. O ponto que considero fundamental é o motivo pelo qual a paixão se transforma em amor: o afeto. No momento em que você percebe que tudo o que imagina sobre alguém é falso, na maioria das vezes, já é tarde demais para se afastar, pois o afeto aprisiona de forma irracional, fazendo com que a vontade de permanecer perto da pessoa seja muito maior que qualquer defeito de caráter recém-descoberto.

Continua...

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